Pouco depois, a Roménia também denunciou uma violação semelhante.

Estes atos foram classificados pelo primeiro-ministro britânico, Keir Starmer, como uma “ameaça direta à segurança europeia”.

Em resposta, a NATO ativou a operação ‘Sentinela de Leste’ (‘Eastern Sentry’), uma nova iniciativa para reforçar as suas defesas aéreas.

Vários aliados, incluindo Reino Unido, França, Alemanha e Dinamarca, mobilizaram caças, navios e helicópteros para a região.

O Kremlin, por sua vez, endureceu o discurso, com o seu porta-voz a afirmar que a NATO está “em guerra com a Rússia” devido ao seu apoio militar à Ucrânia.

A situação agravou-se com a detenção de dois cidadãos bielorrussos na Polónia, após a neutralização de outro drone que sobrevoava edifícios governamentais em Varsóvia, levantando suspeitas de ações coordenadas. Moscovo negou a incursão na Roménia, classificando-a como uma “provocação” de Kiev.

Estes incidentes representam o confronto direto mais grave entre a Rússia e membros da Aliança Atlântica desde o início da guerra na Ucrânia, aumentando significativamente o risco de uma escalada militar.