A situação levou o Egito a emitir um aviso severo, afirmando que não irá tolerar uma saída forçada da população palestiniana, uma posição resumida pelo seu ministro dos Negócios Estrangeiros: "Não toleraremos uma segunda 'Nakba'".

O agravamento da crise humanitária é visível, com relatos de centenas de milhares de pessoas a fugir para sul, onde as condições de acolhimento são extremamente precárias. A comunidade internacional, incluindo mais de vinte ONG, exige "ação concreta" para travar a ofensiva.

O ponto de viragem diplomático e legal foi a divulgação do relatório da comissão da ONU, que concluiu que Israel cometeu e continua a cometer atos de genocídio, mencionando a "intenção de destruir" os palestinianos e atribuindo responsabilidade direta a líderes como o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu.

O governo palestiniano saudou o relatório, considerando-o uma prova inequívoca do que descreve como uma "guerra criminosa".

Israel, por sua vez, rejeitou as conclusões, classificando o relatório como "tendencioso e mentiroso".