Estas manobras e a resposta diplomática europeia refletem um clima de crescente desconfiança e dissuasão mútua.
Os exercícios, denominados Zapad-2025, decorreram em 41 campos de treino e contaram com a participação de contingentes do Irão e da Índia, simulando a defesa do Estado da União Rússia-Bielorrússia.
As manobras incluíram o uso de mísseis nucleares táticos e balísticos, o que colocou a NATO em alerta, levando a Aliança a lançar uma nova iniciativa militar, a "Sentinela Oriental", para reforçar o seu flanco leste.
Em resposta à contínua agressão russa na Ucrânia e às provocações, como a incursão de drones em espaço aéreo polaco, a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, anunciou, após uma conversa com o presidente dos EUA, Donald Trump, um novo pacote de sanções da UE.
As medidas visam as criptomoedas, o setor bancário e a energia, com o objetivo de "acelerar a eliminação gradual das importações de combustíveis fósseis russos".
A chefe da diplomacia da UE, Kaja Kallas, criticou a alegada inação dos EUA, afirmando que Washington "nada fez contra a Rússia".
Em reação à ameaça russa, países como a Dinamarca anunciaram, pela primeira vez, a compra de armas de precisão de longo alcance, numa "mudança de paradigma" na sua política de defesa.














