O acordo surge na véspera do prazo de 17 de setembro estabelecido por uma lei norte-americana que exigia que a empresa-mãe chinesa, ByteDance, vendesse as suas operações nos EUA por receios de segurança nacional, nomeadamente o acesso do governo chinês a dados de utilizadores americanos. O presidente Donald Trump, que anteriormente foi um crítico feroz da aplicação, anunciou o acordo e prolongou o prazo final para 16 de dezembro, marcando o quarto adiamento da medida. A mudança de postura de Trump é vista por alguns analistas como uma resposta à popularidade da plataforma junto do eleitorado jovem, crucial na sua campanha de reeleição.
Do lado chinês, a imprensa estatal descreveu o acordo como assente na "cooperação mutuamente benéfica" e no "respeito mútuo".
Pequim apelou a Washington para garantir um "ambiente de negócios aberto, justo e não discriminatório" para as empresas chinesas. Embora os detalhes completos do pacto não tenham sido divulgados, as negociações em Madrid levaram a um "consenso básico" sobre a gestão de dados, segurança quântica e licenciamento de algoritmos, com a filial norte-americana do TikTok a passar para propriedade americana, mitigando as preocupações de segurança que motivaram a legislação inicial.














