Os exames médicos evidenciaram "persistência de anemia e alteração da função renal", obrigando-o a permanecer hospitalizado sob observação.

O seu filho, Flávio Bolsonaro, relatou episódios de vómitos e uma "crise de soluços mais grave" que o deixou momentaneamente sem respirar.

A fragilidade da sua saúde surge num momento judicialmente crítico.

O Tribunal Regional Federal condenou-o a pagar uma indemnização de 160 mil euros por danos morais coletivos, devido a declarações racistas proferidas em 2021, quando comparou o cabelo de um apoiante a um "criatório de baratas". Esta nova condenação junta-se à pesada pena de 27 anos e três meses de prisão, sentenciada pelo Supremo Tribunal Federal, que o considerou culpado de conspirar para se manter no poder após a derrota eleitoral de 2022. Embora a pena de prisão só se torne efetiva após o esgotamento de todos os recursos, a acumulação de processos e condenações, aliada a uma saúde debilitada, coloca o futuro do ex-presidente em grande incerteza.