O Hamas, por sua vez, contestou os números israelitas, considerando-os exagerados, e classificou a ofensiva como "um novo capítulo da guerra genocida e da limpeza étnica sistemática".

A operação terrestre e aérea está a provocar uma nova fuga de milhares de palestinianos, com a Organização Mundial da Saúde (OMS) a alertar que os hospitais estão perto do colapso. A situação é agravada pelo corte generalizado das ligações de internet e telemóvel em toda a Faixa de Gaza, deixando cerca de 800 mil pessoas "completamente isoladas". A ofensiva gerou uma vaga de críticas internacionais e protestos diários em Israel, onde familiares de reféns e soldados se acorrentaram junto à residência de Benjamin Netanyahu, exigindo um acordo para a libertação dos cativos.