A resolução, proposta pelos dez membros não permanentes do Conselho, recebeu 14 votos a favor, mas foi bloqueada pelo veto dos EUA.
O texto exigia um cessar-fogo imediato, a libertação incondicional dos reféns e a suspensão de todas as restrições à entrada de ajuda humanitária. A conselheira norte-americana, Morgan Ortagus, justificou a oposição afirmando que o documento "não condenava o Hamas, nem reconhecia o direito de Israel de se defender". A posição dos EUA alinha-se com a sua rejeição a um relatório de uma comissão da ONU que acusou Israel de cometer atos de genocídio, o qual Washington classificou como "calunioso e desprovido de credibilidade", considerando-o "repleto de mentiras e distorções em benefício do Hamas". O veto gerou forte indignação, com o embaixador paquistanês a descrever o momento como "sombrio" e o representante argelino a pedir perdão ao povo de Gaza pela incapacidade do Conselho em agir.
A frustração entre os membros do Conselho de Segurança é crescente, evidenciando a paralisia do órgão devido à posição de Washington e o seu crescente isolamento no cenário mundial relativamente a este conflito.














