A medida afetará diretamente oito Estados-membros que ainda importam gás russo, incluindo Portugal, Espanha, França, Bélgica e Países Baixos.

O pacote visa também combater a evasão às sanções, abrangendo transações que recorram a criptomoedas.

A decisão surge num contexto em que países como a Hungria e a Eslováquia, que continuam a receber gás russo por gasoduto, têm manifestado resistência a sanções energéticas mais duras. O primeiro-ministro eslovaco, Robert Fico, já anunciou que o país vetará as próximas sanções até que a Comissão apresente objetivos climáticos que conciliem as necessidades da indústria.

Adicionalmente, a UE propõe a criação de um "empréstimo de reparação" para a Ucrânia, utilizando os saldos de caixa gerados pelos ativos soberanos russos congelados, sem, no entanto, confiscar os ativos em si.