Este acordo, assinado na quarta-feira, estipula que um ataque a uma das nações "será um ataque a ambas". A medida é encarada como uma resposta ao ataque israelita contra líderes do Hamas no Qatar na semana passada e visa contrabalançar a perceção de que Israel é a única potência nuclear na região.

Historicamente, a Arábia Saudita tem sido associada ao programa nuclear paquistanês, tendo fornecido um apoio financeiro "generoso" que permitiu a sua continuidade, especialmente durante períodos de sanções internacionais.

O Paquistão, que desenvolveu o seu arsenal nuclear para se equiparar à Índia, possui atualmente 170 ogivas nucleares, segundo o Boletim de Cientistas Atómicos.

A formalização desta cooperação nuclear poderá intensificar as tensões regionais e levantar preocupações sobre a proliferação de armas nucleares no Médio Oriente.