O governo libanês apelou à "pressão máxima" da comunidade internacional para travar a escalada, que ameaça o frágil cessar-fogo em vigor.

O porta-voz do exército israelita, Avichay Adraee, anunciou um "aviso urgente" aos residentes das aldeias de Mais al-Jabal, Kfar Tibnit e Dibbin para evacuarem imediatamente, alertando que permanecer nos edifícios "coloca a vida em risco".

A justificação para os ataques iminentes é a alegada tentativa do Hezbollah de "reconstruir a sua atividade" na zona. Em resposta, o primeiro-ministro libanês, Tammam Salam, apelou à comunidade internacional, em particular aos países garantes do acordo de cessar-fogo de novembro de 2024, como a França e os Estados Unidos, para que exerçam "uma pressão máxima sobre Israel, de forma a pôr fim imediato aos seus ataques". A fronteira entre os dois países tem sido palco de trocas de fogo diárias desde outubro de 2023, quando o Hezbollah iniciou ataques em solidariedade com Gaza. Desde o cessar-fogo de novembro, Israel afirma ter morto mais de 240 "terroristas" no Líbano, mantendo a pressão militar na região.