A cidade, capital do Darfur do Norte, é o último grande bastião controlado pelo exército regular na região e está cercada pelas RSF há mais de 500 dias.
A Liga Árabe, através do seu secretário-geral Ahmed Abulgeit, condenou o ataque e exigiu "a suspensão imediata das ações hostis em Al Fashir, o respeito e a proteção dos civis e a facilitação da entrada de ajuda".
A coordenadora da ONU no Sudão, Denise Brown, alertou que "o cerco contínuo de Al-Fashir já criou uma grave crise humanitária, interrompendo o acesso a alimentos, medicamentos e outros suprimentos vitais".
O secretário-geral da ONU, António Guterres, manifestou-se "gravemente alarmado com a rápida deterioração da situação".
O conflito, que eclodiu a 15 de abril de 2023 entre o exército liderado por Abdel Fattah al-Burhan e as RSF de Mohamed Hamdan Dagalo ('Hemeti'), já provocou dezenas de milhares de mortos e deslocou 12 milhões de pessoas, num país onde a ONU já declarou focos de fome.














