A ameaça foi clara: "Façam-nos sair do nosso país imediatamente, senão o preço que vocês pagarão será incalculável".
Em resposta, o Presidente Nicolás Maduro afirmou que o seu povo não se deixaria intimidar.
"O povo venezuelano diz ao império: Chega de ameaças!
(...) Temem-nos porque não temos medo", declarou Maduro, que ordenou exercícios militares para ensinar as comunidades a manusear armas.
Esta troca de acusações ocorre num contexto de crescente pressão diplomática e militar de Washington sobre Caracas. Os EUA destacaram navios de guerra para as Caraíbas, oficialmente para uma operação antidroga, e acusam Maduro de liderar uma vasta organização de narcotráfico. Recentemente, os EUA anunciaram a destruição de várias embarcações de "narcoterroristas".
A tensão foi ainda agravada pela suspensão, por parte do YouTube, do canal oficial de Nicolás Maduro, onde este transmitia as suas atividades presidenciais, uma medida que se soma às sanções já impostas pelos EUA e pela UE.














