A isto somou-se a incursão de três caças russos no espaço aéreo da Estónia, dias depois de incidentes semelhantes na Polónia e na Roménia.

A Rússia negou repetidamente qualquer responsabilidade, com o Kremlin a rejeitar as acusações como “infundadas” e fruto de “histeria russofóbica”.

A resposta da NATO tem sido cada vez mais assertiva. O Secretário-Geral, Mark Rutte, criticou o “comportamento cada vez mais irresponsável” de Moscovo e advertiu que a Aliança “não hesitará” em abater aeronaves que representem uma ameaça. A Polónia foi mais longe, com o seu chefe da diplomacia, Radoslaw Sikorski, a avisar Moscovo para não se queixar se Varsóvia abater um avião ou míssil russo que entre em território polaco.

Face à crescente pressão, a Estónia admitiu a possibilidade de acolher caças britânicos com capacidade nuclear, um sinal claro do aumento da perceção de ameaça no flanco oriental da NATO.