O governo norte-americano justificou as medidas alegando que Moraes é responsável por “prisões arbitrárias” e “restrições à liberdade de expressão”.

A reação do Brasil foi imediata e contundente.

O Presidente Lula da Silva, durante o seu discurso na Assembleia Geral da ONU, denunciou o que considerou uma “agressão contra o poder judiciário inaceitável” e “medidas unilaterais e arbitrárias” por parte dos EUA.

O Ministério das Relações Exteriores brasileiro classificou as sanções como um “ataque à soberania” e garantiu que “o Brasil não se curvará a mais essa agressão”.

No centro da controvérsia está também o filho do ex-presidente, o deputado Eduardo Bolsonaro, que foi formalmente acusado pelo Procurador-Geral do Brasil de coação judicial, por ter instigado a administração Trump a aplicar sanções e ameaças tarifárias contra o Brasil para condicionar o julgamento do seu pai.