Segundo Moscovo, esta ação visaria forçar os moldavos a aceitar uma “ditadura apresentada como uma eurodemocracia”.

Em contrapartida, a Presidente da Moldávia, a pró-europeia Maia Sandu, denunciou uma vasta operação de ingerência russa no processo eleitoral. Sandu afirmou que “o Kremlin está a gastar centenas de milhões de euros para comprar centenas de milhares de votos” e alertou que, se a Rússia assumir o controlo da Moldávia, “as consequências serão sentidas imediatamente” em toda a região. As suas declarações foram proferidas horas depois de as forças de segurança moldavas terem realizado mais de 250 buscas e detido 74 pessoas no âmbito de uma investigação sobre a “preparação de distúrbios em massa e desestabilização da situação” antes das eleições, uma operação que as autoridades locais afirmam ter sido “coordenada pela Federação Russa”.

A oposição pró-russa, liderada por Igor Dodon, rejeitou as acusações, considerando-as “teatro político” para intimidar os críticos do governo.