Numa reunião à margem da Assembleia Geral da ONU, os chefes da diplomacia dos EUA, Japão e Coreia do Sul expressaram preocupação com as “ações desestabilizadoras cada vez mais frequentes” da China na região. Pequim reagiu prontamente, com o porta-voz da diplomacia, Guo Jiakun, a condenar as declarações como uma “interferência nos assuntos internos da China” e uma “calúnia”, reiterando que a ilha é “uma parte inalienável do território chinês”.
Noutra frente, a China instou os EUA e a Rússia a assumirem a sua “responsabilidade especial e primordial em matéria de desarmamento nuclear”, posicionando-se como uma potência responsável. A visita de uma delegação bipartidária do Congresso dos EUA a Pequim, a primeira desde 2019, tinha como objetivo reativar o diálogo.
No entanto, o congressista Adam Smith, que liderou a delegação, concluiu que as duas nações continuam a “falar um para o outro sem se ouvirem”, o que aumenta o risco de erros de cálculo, especialmente com a crescente proximidade entre as forças militares de ambos os países no Mar do Sul da China.














