A administração Trump enviou para a região pelo menos oito navios de guerra, um submarino de ataque de propulsão nuclear e mais de 4.500 soldados. O governo de Nicolás Maduro interpretou a mobilização como uma agressão direta.
O ministro dos Negócios Estrangeiros, Yván Gil, declarou na ONU que a Venezuela está “preparada para dissuadir qualquer aventura” e que uma ação contra o seu país seria “contra a América Latina e o Caribe”.
Maduro reforçou a mensagem, afirmando ter recebido apoio de “homens de honra” das forças armadas da América do Sul.
Esta posição contrasta fortemente com a da oposição venezuelana.
Os seus principais líderes, Edmundo González Urrutia e María Corina Machado, anunciaram o apoio ao destacamento militar norte-americano, considerando-o necessário para combater o tráfico de droga na região.
Esta divisão interna evidencia a profunda polarização política no país e a forma como o conflito se internacionalizou, com as diferentes fações a alinharem-se com potências externas.
Enquanto o governo de Maduro oferece diálogo a Washington, a sua retórica é de desafio militar, refletindo a crescente instabilidade geopolítica na região.














