A rota foi alterada para percorrer o Mar Mediterrâneo, passando brevemente por Grécia e Itália.

A situação revela o constrangimento prático imposto pelo TPI, mesmo que uma fonte diplomática francesa tenha garantido que o país tinha aceite um pedido israelita para sobrevoar o seu espaço aéreo.

"Acabaram por decidir seguir outra rota e não sabemos a razão", explicou a fonte, sugerindo que a equipa de Netanyahu preferiu não correr riscos.

O mandado do TPI, que também visa o ex-ministro da Defesa Yoav Gallant, acusa-os de crimes de guerra e crimes contra a humanidade relacionados com a ofensiva na Faixa de Gaza.

Esta pressão judicial é um dos fatores que alimenta as ações diplomáticas contra a liderança israelita, como a recente declaração da Eslovénia que considerou Netanyahu 'persona non grata', citando explicitamente o processo em curso no TPI.

O tribunal também emitiu mandados contra dirigentes do Hamas pelo ataque de 7 de outubro de 2023.