O anúncio foi visto como um contraponto direto ao discurso do presidente dos EUA, Donald Trump, que classificou a transição energética como "a maior farsa já imposta ao mundo".

Quase em simultâneo, o Ministério do Comércio chinês adicionou seis empresas americanas, incluindo a construtora naval militar Huntington Ingalls Industries, a uma lista de controlo de exportações, proibindo-as de adquirir bens chineses de uso duplo.

A medida surge dias após uma conversa telefónica entre Xi e Trump e durante a primeira visita de congressistas dos EUA à China desde 2019.

Em paralelo, o primeiro-ministro Li Qiang, num encontro com a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, apelou à UE para que evite a "politização económica", enquanto Pequim anunciou que irá abdicar do seu estatuto de país em desenvolvimento na Organização Mundial do Comércio, uma exigência antiga dos EUA.