O governo dinamarquês descreveu os incidentes como atos de "guerra híbrida" e, embora a origem não tenha sido formalmente confirmada, a primeira-ministra Mette Frederiksen afirmou que "existe um país que representa principalmente uma ameaça à segurança europeia: a Rússia".

Moscovo, por sua vez, negou qualquer envolvimento, classificando as acusações como uma "provocação orquestrada".

Incidentes semelhantes foram registados na Noruega, Polónia e Roménia, com a Alemanha a anunciar o reforço dos seus sistemas de defesa anti-drones após avistamentos suspeitos.

Perante esta escalada, o principal responsável militar da NATO, Giuseppe Cavo Dragone, comparou as incursões às violações soviéticas do espaço aéreo do Báltico em 1939, considerando-as "mais do que uma mera provocação".

Em resposta, dez países da União Europeia decidiram avançar com a criação de um "muro contra drones", um sistema de defesa aérea para detetar e reagir à entrada irregular destas aeronaves, com o comissário europeu de Defesa, Andrius Kubilius, a sublinhar que "a nossa resposta deve ser firme, unida e imediata".