Blair, que já foi enviado do Quarteto para o Médio Oriente, terá imposto como condições que o poder seja eventualmente transferido para a Autoridade Palestiniana e que não haja deslocamento forçado da população.

Contudo, o otimismo de Washington e Ancara contrasta com a postura de Netanyahu, que, no seu discurso na ONU, prometeu "terminar o trabalho" contra o Hamas. A sua intervenção foi recebida com um boicote de dezenas de delegações e críticas das famílias dos reféns, que o acusam de desperdiçar oportunidades para os libertar. A complexidade da situação é ainda sublinhada pela coordenação de mais de 30 países para um plano que visa acabar com a "impunidade" de Israel, propondo medidas legais e económicas.