O Irão reagiu duramente, afirmando preferir as sanções às "exigências irracionais" dos EUA e ameaçando retaliar.
As sanções, conhecidas como 'snapback', foram ativadas por França, Alemanha e Reino Unido (o grupo E3), que consideram que Teerão não cumpriu os compromissos do acordo nuclear de 2015.
O ministro dos Negócios Estrangeiros iraniano, Abbas Araghchi, declarou a medida "legalmente nula e sem efeito, politicamente perigosa e processualmente falha", acrescentando que "o Irão nunca cederá à pressão".
O Presidente Masoud Pezeshkian foi mais longe, afirmando que Teerão escolheria o restabelecimento das sanções em vez de aceitar as exigências dos EUA, que incluíam a entrega de mais de 400 quilos de urânio enriquecido a 60%. Em paralelo, a Rússia e o Irão fortaleceram a sua aliança estratégica, com o anúncio de que a empresa estatal russa Rosatom irá construir quatro novas centrais nucleares no Irão, um acordo avaliado em mais de 21 mil milhões de euros. Esta cooperação ocorre num momento de impasse diplomático e após os ataques de Israel e dos EUA a instalações nucleares iranianas em junho. Apesar da escalada, o Irão garantiu que os inspetores da Agência Internacional de Energia Atómica (AIEA) se encontram no país a inspecionar as suas infraestruturas, no âmbito de um acordo recente para retomar a cooperação.














