A iniciativa visa não só fortalecer as suas capacidades militares, mas também gerar receitas para investir em equipamento em falta, como drones e sistemas de interceção.
O presidente Volodymyr Zelensky revelou, após a sua participação na Assembleia-Geral da ONU, que a Ucrânia está a trabalhar com quatro países para abrir plataformas de exportação.
"Estamos a trabalhar para expandir a nossa produção de defesa e iniciar exportações controladas de armas ucranianas", escreveu o líder ucraniano nas redes sociais.
Zelensky esclareceu que a prioridade continua a ser o abastecimento das Forças Armadas Ucranianas, e que apenas o armamento excedentário será exportado para parceiros na Europa, Médio Oriente, África e Estados Unidos. "Nas áreas onde produzimos mais, podemos exportar o restante e ganhar dinheiro dessa forma, para que possamos investir em bens que estão em falta", declarou.
Esta política de exportação será estritamente controlada até ao final da guerra, de modo a equilibrar as necessidades do exército com os interesses do setor empresarial, que preferiria uma liberalização imediata. Durante a sua visita a Nova Iorque, Zelensky também destacou os acordos alcançados com o presidente dos EUA, Donald Trump, e os "sinais positivos" de parceiros, como a Alemanha, sobre a possível utilização de fundos russos congelados para a defesa e reconstrução do país.














