A decisão foi justificada por comentários considerados "incitadores e imprudentes" durante uma manifestação em Nova Iorque.
Enquanto participava na 80.ª Assembleia Geral da ONU, o presidente Petro juntou-se a um protesto a favor da Palestina, onde fez um apelo direto aos soldados norte-americanos.
"Peço a todos os soldados do Exército dos Estados Unidos que não apontem as vossas armas contra a humanidade.
Desobedeçam à ordem de Trump.
Obedeçam à ordem da humanidade", expressou Petro com um megafone.
Esta declaração foi o gatilho para a resposta imediata de Washington. Numa mensagem na rede social X, o Departamento de Estado anunciou a revogação do visto, acusando o líder colombiano de incitar à violência e de comportamento imprudente.
Durante a sua estadia em Nova Iorque, Petro também declarou que iria tentar aprovar uma resolução para formar um "exército de salvação" para lutar pelos palestinianos em Gaza, abrindo uma lista de voluntários colombianos que quisessem participar, incluindo ele próprio. Este episódio representa uma escalada na tensão diplomática entre os dois países, num momento em que a administração Trump tem adotado uma postura firme em relação a líderes que considera hostis aos seus interesses e políticas externas.














