O Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos publicou a lista, que inclui maioritariamente empresas israelitas, mas também de vários outros países, incluindo seis dos EUA e quatro de Espanha. O relatório da ONU sublinha "a responsabilidade das empresas que operam em contextos afetados por conflitos de garantir que as suas atividades não contribuem para violações dos direitos humanos".
A Steconfer, com sede em Santarém, reagiu prontamente, pedindo para ser retirada da lista.
Numa carta enviada à ONU, a empresa garante ter um "papel neutro e apolítico" e afirma que "não tem qualquer relação contratual direta com o Governo de Israel ou qualquer autoridade governamental da região". A empresa defende que o seu papel se limita à execução técnica de obras como subcontratada.
Israel rejeitou a lista na sua totalidade, considerando-a uma "'lista negra' contra empresas que não fizeram nada de mal" e uma prova da "parcialidade e do preconceito" das Nações Unidas. Embora a inclusão na lista não acarrete sanções diretas, a ONU incentiva os Estados-membros a tomarem medidas e solicita às empresas que avaliem o impacto das suas atividades nos direitos humanos.














