Em resposta, o Presidente Volodymyr Zelensky apelou aos seus aliados para a criação de um escudo aéreo comum, enquanto os EUA ponderam o envio de mísseis de longo alcance para Kiev. A ofensiva russa, descrita por Zelensky como um ato de "terror deliberado", envolveu o lançamento de quase 600 drones e mais de 40 mísseis, incluindo o hipersónico 'Kinzhal', contra diversas regiões, resultando na morte de civis, incluindo uma criança de 12 anos em Kiev, e na destruição de infraestruturas críticas e residenciais. O Ministério da Defesa russo afirmou ter visado apenas instalações militares, uma alegação veementemente contestada por Kiev, que reportou danos em hospitais e edifícios de habitação.
Perante a intensificação dos ataques, Zelensky propôs "a construção de um escudo comum verdadeiramente fiável" aos seus parceiros europeus, argumentando que a experiência ucraniana no combate a ameaças aéreas pode ser valiosa para a segurança do continente.
Paralelamente, Washington considera o envio de mísseis Tomahawk, com capacidade para atingir alvos a 2.500 quilómetros, o que colocaria Moscovo ao seu alcance.
O Kremlin desvalorizou a ameaça, afirmando que "não existem armas mágicas" capazes de alterar a dinâmica do conflito.
A escalada militar ocorre enquanto a Rússia prossegue com uma nova campanha de recrutamento, tendo o Presidente Putin ordenado a incorporação de 135.000 novos conscritos, embora as autoridades insistam que estes não serão enviados para a Ucrânia.














