A medida, celebrada por Israel, provocou uma reação desafiadora de Teerão, que ameaça com retaliações e adverte para um possível ataque a alvos americanos caso Israel inicie uma guerra.
As sanções, que vão desde um embargo de armas a medidas económicas e financeiras, foram reativadas após o Conselho de Segurança da ONU não ter prorrogado o seu levantamento. A decisão foi justificada pelas potências ocidentais com o incumprimento iraniano dos compromissos do acordo nuclear de 2015, nomeadamente o enriquecimento de urânio a 60%, um nível próximo do necessário para a produção de uma bomba atómica.
Segundo a AIEA, o Irão possui stock suficiente para se dotar de oito a dez armas nucleares. O Presidente iraniano, Massoud Pezeshkian, declarou que o seu país não se curvará, afirmando: "A ideia de colocar o Irão e o nosso povo de joelhos é apenas um sonho, uma fantasia".
Teerão classificou as sanções como "injustificáveis e ilegais" e ameaçou com uma "resposta firme e apropriada".
O major-general Mohsen Rezaei foi mais longe, avisando que "no momento em que Israel iniciar uma guerra, também entraremos em guerra com os Estados Unidos", ameaçando atacar alvos americanos na região.
A reintrodução das sanções já teve um impacto económico, com a moeda iraniana a atingir um mínimo histórico.
Apesar da escalada, as potências ocidentais asseguram que a via diplomática não está fechada.














