A votação foi marcada por acusações de uma campanha de interferência e desinformação sem precedentes orquestrada pelo Kremlin.

O Partido de Ação e Solidariedade (PAS) obteve mais de 50% dos votos, assegurando a continuidade do seu mandato e do caminho do país para a adesão à União Europeia.

A Presidente Maia Sandu declarou que o povo moldavo mostrou ao mundo que é "corajoso e digno" e que "não foi intimidado". A vitória foi amplamente celebrada pelos líderes europeus, incluindo António Costa e Ursula von der Leyen, que a consideraram uma "mensagem clara" contra a ingerência russa.

Observadores da Organização para a Segurança e Cooperação na Europa (OSCE) elogiaram a resiliência do povo moldavo, mas criticaram duramente as táticas de Moscovo, que incluíram desde "fundos ilícitos canalizados por redes de fachada até às implacáveis campanhas de desinformação".

A plataforma EUvsDisinfo detalhou como a rede russa 'Matryoshka' utilizou 'bots' e inteligência artificial para disseminar narrativas falsas, explorando temores de guerra e colapso económico para minar o apoio ao governo.

O Kremlin, por sua vez, negou qualquer interferência e criticou a organização do ato eleitoral, alegando que centenas de milhares de moldavos na Rússia foram privados do seu direito de voto.