A reação do Hamas tem sido dividida.

Fontes palestinianas indicaram que o movimento está “inclinado a aceitar” o plano, mas exige alterações a “cláusulas sobre desarmamento e expulsões” de dirigentes, além de “garantias internacionais para uma retirada israelita completa”. Contudo, outras fontes afirmam que o grupo deverá rejeitar a proposta por servir “apenas os interesses de Israel”.

A comunidade internacional reagiu maioritariamente de forma positiva.

O Papa Leão XIV considerou-a uma “proposta realista”, e líderes da União Europeia, da Rússia e de países árabes, como a Arábia Saudita e a Turquia, saudaram a iniciativa.

No entanto, o próprio Netanyahu, horas após o anúncio, declarou que “resistiria” à perspetiva de um Estado palestiniano, um ponto que o plano abre como “possibilidade”, gerando dúvidas sobre o seu compromisso com a totalidade do acordo.