Este é o quarto ‘shutdown’ durante os mandatos de Donald Trump e o primeiro em sete anos, com potencial para afetar significativamente a economia e os serviços públicos.
A paralisação teve início à meia-noite de Washington, quando expirou o financiamento federal, levando à ativação de planos de contingência. Cerca de 750.000 funcionários públicos considerados “não essenciais” serão dispensados sem vencimento, enquanto os trabalhadores de serviços essenciais, como forças de segurança e controlo de tráfego aéreo, continuarão a trabalhar, mas sem receber salário até que o impasse seja resolvido. O Presidente Trump culpou os Democratas pela situação, afirmando que “muitas coisas boas podem vir de um 'shutdown'. Podemos livrar-nos de coisas que não queremos, coisas democratas”.
O impasse político centra-se nas exigências dos Democratas para manter créditos fiscais ligados ao Affordable Care Act (Obamacare), enquanto os Republicanos pretendem cortar despesas, incluindo apoios ao Medicaid.
As consequências económicas são uma preocupação central, com analistas a estimar que cada semana de paralisação possa reduzir o crescimento do PIB em 0,1 a 0,2 pontos percentuais.
Embora parte da atividade económica possa ser recuperada posteriormente, há perdas definitivas, especialmente no consumo.
A paralisação também afeta a emissão de passaportes, a manutenção de parques nacionais e a adjudicação de novos contratos pelo Pentágono, aumentando a incerteza económica e social no país.














