Hadi Tahan Nazif, porta-voz do Conselho dos Guardiões, confirmou que a proposta foi aprovada por não violar as regras da ‘sharia’ nem a Constituição.
Embora a lei anterior não previsse obrigatoriamente a pena capital para espionagem, nos últimos meses multiplicaram-se as condenações à morte, com a organização Iran Human Rights a denunciar uma “campanha de massacres” com pelo menos 1.000 execuções desde o início do ano.
Paralelamente, o Irão parece estar a intensificar os trabalhos numa misteriosa instalação subterrânea, possivelmente ligada ao seu programa nuclear, numa altura em que enfrenta uma grave escassez de medicamentos e equipamentos clínicos devido ao restabelecimento das sanções internacionais.
O diretor-geral da Autoridade de Alimentação e Fármacos iraniana, Akbar Abdollahi-Asl, alertou para uma provável falta de medicamentos nos próximos meses, incluindo antibióticos no inverno. A situação é agravada pelo atraso no financiamento do setor por parte do Banco Central, numa crise que afeta a importação de matérias-primas essenciais para a produção interna de fármacos.














