Nos últimos dias, a segurança europeia foi testada por múltiplos incidentes.
O aeroporto de Munique esteve com o tráfego aéreo suspenso por mais de nove horas, afetando milhares de passageiros, após um incidente semelhante ter encerrado o aeroporto de Copenhaga. Na Bélgica, foi aberta uma investigação ao sobrevoo de drones sobre o campo militar de Elsenborn, junto à fronteira alemã.
Especialistas em segurança consideram que estas incursões, visando infraestruturas críticas, representam uma “ameaça a médio e longo prazo”, destinada a recolher informações.
As suspeitas apontam para uma “frota fantasma” de navios russos que operam no Báltico, com capacidade para lançar e controlar estes aparelhos. Em resposta, a União Europeia propôs a criação de um “muro de drones”, uma medida apoiada pelo Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, que alertou para a tentativa russa de “dividir a Europa”. O Presidente russo, Vladimir Putin, desvalorizou as preocupações, classificando-as como “histeria” e, em tom irónico, mencionou Lisboa como um potencial alvo, para logo de seguida afirmar que a Rússia não possui drones capazes de lá chegar nem “alvos” na capital portuguesa.
A Rússia negou qualquer envolvimento, descrevendo os incidentes como uma “provocação orquestrada”.














