Em resposta, o Presidente Zelensky pediu a criação de um “muro de drones” europeu, enquanto Vladimir Putin alertou o Ocidente contra o fornecimento de armas de longo alcance a Kiev. O Alto Comissário da ONU para os Direitos Humanos, Volker Turk, alertou que o número de vítimas civis aumentou 40% em 2025, com o total de mortos a aproximar-se dos 15 mil desde o início da invasão. A mais recente ofensiva russa utilizou quase 400 drones e 35 mísseis, visando infraestruturas energéticas em várias regiões, o que o presidente da Naftogaz, a empresa estatal de energia ucraniana, classificou como “o maior ataque maciço à infraestrutura de produção de gás”. Em Copenhaga, durante a cimeira da Comunidade Política Europeia, Volodymyr Zelensky afirmou que as incursões de drones russos no espaço aéreo europeu demonstram a intenção de Moscovo de “dividir a Europa” e propôs a criação de um sistema de defesa antiaérea comum. Do lado russo, Vladimir Putin, falando no fórum Valdai, prometeu uma resposta “muito convincente” à militarização da Europa e advertiu diretamente os EUA que o fornecimento de mísseis Tomahawk à Ucrânia representaria uma “nova etapa qualitativamente nova na escalada” do conflito, que prejudicaria gravemente as relações bilaterais.