A situação é agravada pela diminuição do financiamento humanitário, apesar do aumento das necessidades. Em paralelo, a presidente do parlamento moçambicano, Margarida Talapa, ao assinalar os 33 anos do Acordo Geral de Paz, apelou aos cidadãos para que abandonem as fileiras do terrorismo, enquanto o líder da Renamo, Venâncio Mondlane, criticou as “mortes políticas e fraudes eleitorais”, insistindo na necessidade de um diálogo inclusivo para alcançar uma paz duradoura.
Conflito em Moçambique: Acesso à Saúde em Cabo Delgado Permanece Crítico
Oito anos após o início da violência em Cabo Delgado, o acesso a cuidados de saúde na província moçambicana continua “extremamente frágil”, com uma nova vaga de ataques a agravar a crise humanitária. A organização Médicos Sem Fronteiras (MSF) alerta para a destruição de infraestruturas e a fuga de profissionais de saúde, que deixam a população desassistida. Richard Ferreira, médico da MSF em Mocímboa da Praia, descreveu um cenário de violência renovada, afirmando que “só os ataques mais recentes levaram cerca de 20 mil pessoas a se deslocar na província”. A instabilidade obrigou a própria MSF a suspender novamente as suas atividades no distrito, que foi o epicentro dos primeiros ataques em outubro de 2017. O conflito, que já provocou mais de um milhão de deslocados, destruiu muitas unidades de saúde, e as que restam operam sem condições mínimas ou tornam-se inacessíveis devido à insegurança. Em Mocímboa da Praia, apenas metade das estruturas de saúde ainda funcionam.



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A ministra dos Povos Indígenas do Brasil, Sonia Guajajara, espera que os indígenas possam desempenhar papéis de destaque na COP30 em Belém, Brasil, que começa esta segunda-feira, avisando que sem eles “não há futuro para a humanidade”.

Democratas e republicanos chegaram no domingo a acordo no Senado, o que permitirá pôr fim à mais longa paralisação do Governo dos Estados Unidos, segundo fontes contactadas por vários órgãos de comunicação norte-americanos.

O Senado norte-americano conseguiu aprovar o voto que lhe permite avançar para um projeto de lei que desbloqueie os fundos para reabrir o Governo federal, depois de um recorde de 40 dias encerrado por falta de acordo.

A primeira-ministra do Japão, Sanae Takaichi disse hoje que um ataque militar da China contra Taiwan colocaria o Japão numa "situação de crise" e justificaria uma intervenção das Forças de Autodefesa japonesas.







