Estes incidentes levaram a um apelo por parte das autoridades para um reforço dos sistemas de defesa antiaérea e da cooperação entre países. O aeroporto de Munique, um dos maiores da Alemanha, foi forçado a suspender o tráfego aéreo em duas noites consecutivas, na quinta e sexta-feira, após a confirmação de avistamentos de drones perto das pistas. A situação afetou dezenas de voos e milhares de passageiros, com o tráfego a ser retomado de forma gradual apenas na manhã de sábado, embora com “atrasos ao longo de todo o dia”.
O exército alemão foi chamado a auxiliar a polícia na deteção dos aparelhos.
Um incidente semelhante ocorreu no aeroporto de Vilnius, capital da Lituânia, que encerrou durante a noite de sábado para domingo após ser informado da aproximação de “uma possível série de balões”. Estes eventos inserem-se num padrão crescente de incursões em toda a Europa, com os membros da União Europeia a suspeitarem que a Rússia está por detrás destes sobrevoos em locais sensíveis.
O ministro da Defesa alemão, Boris Pistorius, reconheceu a “insegurança” gerada, mas assegurou que existem “meios para reagir”, defendendo ao mesmo tempo a necessidade de dar mais poderes à polícia e aos operadores de infraestruturas críticas para agirem contra drones a certas altitudes. O ex-comandante do exército dos EUA na Europa, Ben Hodges, foi mais crítico, afirmando que a Europa “neste momento, não” está preparada para reagir a este tipo de ataques.














