Os protestos, que reuniram milhares de pessoas, também exigiram a libertação dos ativistas da flotilha humanitária, refletindo uma crescente mobilização da opinião pública internacional. Em Madrid, dezenas de milhares de pessoas marcharam sob o lema “Não é uma guerra, é um genocídio”, enquanto em Barcelona, os organizadores estimaram a presença de até 300 mil manifestantes.

Protestos semelhantes ocorreram em Roma, Banguecoque e Nova Iorque, onde centenas se reuniram no Washington Square Park para homenagear o “espírito inquebrável do povo de Gaza”.

Em Londres, a manifestação de apoio ao grupo pró-palestiniano Ação Palestina resultou em, pelo menos, 442 detenções, após o grupo ter sido classificado como organização terrorista. Em Lisboa, mais de 3.000 pessoas participaram numa marcha que terminou com um incidente na Estação do Rossio, onde um jovem de 22 anos ficou gravemente ferido após ser eletrocutado ao tentar subir para o topo de um comboio. Os organizadores da marcha distanciaram-se do incidente, afirmando que a ocupação da estação não fazia parte do protesto planeado. As manifestações, coordenadas internacionalmente, partilharam as mesmas reivindicações: um cessar-fogo imediato em Gaza, o fim do que consideram ser um genocídio, e a libertação dos ativistas da Flotilha Global Sumud, detidos por Israel.

Esta onda global de protestos evidencia a forte pressão da sociedade civil sobre os governos para adotarem uma postura mais firme em relação ao conflito.