A visita ocorre num contexto de crescente cooperação militar entre Pyongyang e Moscovo e de sanções internacionais contra o regime norte-coreano. O Ministério dos Negócios Estrangeiros chinês declarou que a visita visa "reforçar a comunicação estratégica, fortalecer os intercâmbios e a cooperação" e que manter boas relações com a Coreia do Norte é uma "política estratégica firme e inabalável" de Pequim. Este encontro de alto nível segue-se à visita do líder norte-coreano, Kim Jong-un, a Pequim no mês passado e a uma reunião entre Li Qiang e a ministra dos Negócios Estrangeiros norte-coreana, Choe Son-hui, na qual a China reiterou o seu apreço pelo "apoio consistente e firme" de Pyongyang em questões de interesse central para Pequim.

A Coreia do Norte, por sua vez, considera a consolidação das relações com a China uma "posição inabalável". Esta aproximação diplomática acontece num momento em que a Coreia do Norte tem aprofundado a sua cooperação militar com a Rússia, uma aliança que preocupa as potências ocidentais.

A visita de Li Qiang a Pyongyang é vista como um sinal claro do apoio contínuo da China ao seu vizinho, que continua a ser o seu principal parceiro político e económico, apesar das sanções internacionais que isolam o regime de Kim Jong-un.