O acordo, alcançado numa reunião em Damasco com a presença de emissários norte-americanos, representa um desenvolvimento significativo nas negociações sobre a integração das instituições curdas no Estado sírio. O anúncio do cessar-fogo foi feito pelo ministro da Defesa sírio, Murhaf Abu Qasra, após uma noite de confrontos em Alepo que resultaram na morte de pelo menos um civil e um membro das forças de segurança. Os combates eclodiram entre as FDS, que controlam os bairros de maioria curda de Sheikh Maqsoud e Ashrafieh, e as zonas controladas pelas forças governamentais. As FDS acusaram fações pró-Damasco de cercarem os seus bairros e de tentarem avançar "com tanques". O acordo de tréguas seguiu-se a uma reunião de alto nível em Damasco entre o Presidente sírio, Ahmad al-Charaa, e o líder curdo, Mazloum Abdi, na qual participaram mediadores norte-americanos, incluindo o almirante Brad Cooper, comandante do CENTCOM.
As conversações visam desbloquear o acordo assinado em março para integrar as instituições civis e militares da administração autónoma curda nas estruturas do Estado sírio.
No entanto, persistem divergências significativas, com os curdos a reclamarem um sistema de governação descentralizado, uma proposta que o presidente interino da Síria rejeita.
A estagnação das negociações tem sido uma fonte de tensão contínua no norte do país.














