Estas ações geraram confrontos legais e ameaçam paralisar serviços essenciais, como o tráfego aéreo.
O presidente Donald Trump intensificou a sua política de intervenção federal ao ordenar a mobilização de tropas da Guarda Nacional para Chicago e Portland, com o objetivo de reforçar a "segurança contra o crime descontrolado".
A medida foi tomada à revelia dos governadores de Illinois e do Oregon, que se opuseram à manobra e apresentaram ações judiciais, qualificando a operação como "invasiva e inconstitucional".
Em resposta, Trump ameaçou invocar a "Insurrection Act", uma lei de 1807 que permite o uso direto de força militar em solo nacional.
Em paralelo, um impasse no Congresso sobre o financiamento do governo levou a uma paralisação parcial ('shutdown') que já dura há oito dias.
A falta de acordo entre Republicanos e Democratas resultou na suspensão de centenas de milhares de funcionários públicos considerados "não essenciais". O Internal Revenue Service (IRS), a autoridade fiscal, suspendeu 46% dos seus funcionários, afetando gravemente os serviços de apoio aos contribuintes.
A maior preocupação recai sobre o setor da aviação, onde a Administração Federal de Aviação (FAA) alertou para uma escassez de controladores de tráfego aéreo, o que já provocou atrasos e cancelamentos em vários aeroportos e ameaça paralisar o tráfego aéreo se o impasse persistir.














