A primeira moção foi apresentada pelo grupo político Patriotas pela Europa, do qual faz parte o partido português Chega, e foi rejeitada com 378 votos contra, 179 a favor e 37 abstenções.

Este grupo acusou o executivo de levar a União Europeia "ao abismo", criticando um acordo alfandegário com os Estados Unidos.

A segunda moção, movida pela bancada da Esquerda, que inclui o Bloco de Esquerda e o PCP, foi chumbada com 383 votos contra, 133 a favor e 78 abstenções. A esquerda acusou Von der Leyen de cumplicidade com o "genocídio em Gaza".

Para serem aprovadas, as moções necessitavam de uma maioria de dois terços.

O chumbo foi garantido pelo apoio dos principais grupos centristas: o Partido Popular Europeu (PPE), os Socialistas & Democratas (S&D) e o Renovar a Europa.

Após a votação, Ursula von der Leyen agradeceu o "forte apoio" recebido e prometeu continuar o "trabalho de proximidade com o Parlamento Europeu para resolver os desafios" da UE.