A primeira fase do plano prevê a retirada das tropas israelitas para uma demarcação designada como "linha amarela", permitindo que mais de 200 mil palestinianos iniciassem o regresso às suas casas destruídas no norte de Gaza.
Em contrapartida, o Hamas comprometeu-se a libertar os 48 reféns restantes, dos quais 20 estariam vivos, até segunda-feira.
Do lado israelita, serão libertados 250 prisioneiros palestinianos e cerca de 1.700 habitantes de Gaza detidos após o ataque de 7 de outubro de 2023. Para supervisionar o processo, cerca de 200 militares norte-americanos do CENTCOM chegaram a Israel, embora não devam entrar em Gaza.
A mediação de Trump foi publicamente agradecida pelo Hamas, que elogiou a sua "interferência pessoal".
Contudo, o caminho para uma paz duradoura enfrenta obstáculos significativos.
O Hamas declarou que o seu desarmamento, previsto no plano de Trump, é "inegociável" sem garantias para a criação de um Estado palestiniano soberano. A situação humanitária é catastrófica, com a ONU a estimar que cerca de 7.000 corpos permaneçam sob os escombros e as organizações de ajuda a alertarem para enormes desafios logísticos.
O Comité Internacional da Cruz Vermelha avisou que a operação de libertação dos reféns será "difícil".













