A tensão aumentou após ataques norte-americanos a embarcações venezuelanas, justificados pelos EUA como parte do combate ao narcotráfico.
O embaixador venezuelano na ONU, Samuel Moncada, afirmou que está em curso "uma campanha de desinformação e agressão sistemática" e que "é racional pensar que em muito curto prazo será executado um ataque armado contra a Venezuela".
Moncada propôs ações concretas, incluindo o reconhecimento formal da ameaça e uma resolução vinculativa para proteger a soberania venezuelana.
A Rússia e a China apoiaram a Venezuela, acusando os EUA de violarem o direito internacional.
O embaixador russo, Vasily Nebenzya, classificou as alegações de narcotráfico como "propaganda" e um "enredo perfeito para um filme de Hollywood". O diplomata norte-americano John Kelley, por sua vez, insistiu que Donald Trump usará todo o poderio dos EUA para erradicar os cartéis de droga, acusando o "regime ilegítimo de Maduro" de ser uma ameaça regional.
Em resposta, o parlamento venezuelano aprovou uma lei para "integrar" o poder militar, policial e a sociedade perante as "ameaças" dos EUA.
Esta escalada verbal ocorre num contexto em que os EUA acusam Nicolás Maduro de liderar o "Cartel dos Sóis" e oferecem uma recompensa de 50 milhões de dólares pela sua captura.













