O exercício, que decorrerá sobre o Mar do Norte e não utilizará munições reais, envolverá bombardeiros e caças com capacidade nuclear, incluindo os F-35 norte-americanos.

O Secretário-Geral da NATO, Mark Rutte, frisou que a ação visa confirmar que a dissuasão atómica da aliança permanece "credível, segura e eficaz".

Uma componente relevante do treino será a defesa dos depósitos de armamento nuclear em terra, com especial atenção à ameaça de drones, após ocorrências suspeitas perto de bases militares na Bélgica e na Dinamarca.

Apesar da retórica incisiva do Kremlin, James Stokes, diretor da Política Nuclear da NATO, afirmou que os aliados "não observaram qualquer alteração na postura nuclear da Rússia", mas a aliança mantém-se vigilante. Os responsáveis da NATO sublinham que o exercício é uma prática de treino rotineira, realizada há mais de uma década, e não está dirigida contra qualquer país específico nem relacionada com os eventos internacionais atuais. A Finlândia e a Polónia também participarão com caças, reforçando a mensagem de coesão e prontidão defensiva da aliança de 32 nações.