Descrito pela agência estatal KCNA como o "mais poderoso sistema de armas nucleares estratégicas do país", o novo míssil ainda não foi testado.

O desfile, presidido pelo líder Kim Jong-un, contou com a presença do primeiro-ministro chinês, Li Qiang, e do vice-presidente do Conselho de Segurança russo, Dmitri Medvedev, mas não com a dos presidentes Xi Jinping e Vladimir Putin, cuja presença havia sido especulada.

O Hwasong-20, segundo alguns especialistas, poderá ter capacidade para transportar múltiplas ogivas, permitindo atacar vários alvos em simultâneo e contornar sistemas antimíssil.

Durante o seu discurso, Kim Jong-un sublinhou que as forças armadas devem "evoluir continuamente para uma força invencível" para eliminar qualquer ameaça, sem mencionar diretamente Seul ou Washington.

A exibição de força ocorre num momento em que a Casa Branca deixou em aberto a possibilidade de negociações sem condições prévias, enquanto Seul continua a enviar sinais de abertura ao diálogo que Pyongyang tem ignorado. Além do novo míssil, foram exibidos mísseis hipersónicos, mísseis de cruzeiro estratégicos e tanques de nova geração, demonstrando o contínuo desenvolvimento do programa de armamento norte-coreano.