Estas embarcações, que frequentemente desativam os seus sistemas de rastreio para ocultar as suas rotas, representam uma ameaça à segurança marítima e minam a eficácia das medidas punitivas.
Numa declaração conjunta, o Grupo de Trabalho sobre Frotas Fantasma, que inclui a União Europeia, Canadá, Japão e Reino Unido, expressou "profunda preocupação com o aumento das práticas de navegação inseguras e ilícitas".
Os países acordaram em reforçar a cooperação para impedir as atividades destas embarcações.
Desde a imposição de sanções da UE às exportações de petróleo russas, em resposta à invasão da Ucrânia, a utilização destas frotas multiplicou-se.
Analistas estimam que estas embarcações transportem mais de 10% do petróleo marítimo mundial. A prática consiste em navios que operam com sistemas de identificação desligados, mudam de bandeira frequentemente ou utilizam documentação falsa para dissimular a origem e o destino da sua carga, permitindo que países sancionados continuem a exportar os seus produtos, como o petróleo. A declaração do G7 aponta para a "colaboração voluntária ou a supervisão negligente de certos atores estatais" que facilitam estas operações ilícitas, aumentando a pressão sobre os países que não aplicam rigorosamente as sanções.












