A própria Machado, que vive na clandestinidade, reagiu com emoção, afirmando estar "em choque" e dedicando o prémio ao povo venezuelano e a Donald Trump pelo seu "apoio decisivo".
A decisão do comité foi também ensombrada por suspeitas de fuga de informação, com uma investigação a decorrer sobre um aumento súbito de apostas online a favor de Machado horas antes do anúncio. A Casa Branca criticou duramente a decisão, com o diretor de comunicação a afirmar que o comité "colocou a política à frente da paz" ao ignorar os esforços de Trump, nomeadamente no acordo de cessar-fogo em Gaza.
O Presidente norte-americano afirmou que Machado lhe telefonou a dedicar-lhe o prémio.
Líderes como Benjamin Netanyahu e Vladimir Putin também lamentaram que Trump não tenha sido o laureado.
Em contraste, o Secretário-Geral da ONU, António Guterres, e o Presidente português, Marcelo Rebelo de Sousa, saudaram a escolha como um reconhecimento da "resiliência do espírito democrático". O Vaticano, através do Cardeal Pietro Parolin, expressou esperança de que o prémio "realmente ajude o país" a encontrar o caminho da democracia.













