Na última semana, as forças russas lançaram ataques maciços com drones e mísseis, atingindo cidades como Kiev e Zaporizhzhia.

Em Zaporizhzhia, 679 ataques em 24 horas resultaram na morte de pelo menos duas pessoas, incluindo uma criança de sete anos, e feriram outras onze. Em Kiev, os bombardeamentos deixaram centenas de milhares de pessoas sem eletricidade e água. O Presidente Zelensky acusou Vladimir Putin de intensificar os "ataques terroristas" enquanto a atenção mundial se concentra no Médio Oriente.

Em resposta, os Países Baixos anunciaram um apoio de 200 milhões de euros para reforçar as defesas ucranianas contra drones russos.

No plano diplomático, Zelensky manteve uma conversa "positiva e produtiva" com o Presidente dos EUA, Donald Trump, felicitando-o pelo acordo no Médio Oriente, que considerou um "feito incrível".

Zelensky manifestou a esperança de que, "se uma guerra pode ser parada numa região, então de certeza que outras guerras podem ser paradas também - incluindo a guerra russa".

O líder ucraniano aproveitou a conversa para discutir o reforço da defesa aérea do seu país, afirmando que há "boas opções e ideias sólidas".

No entanto, sublinhou que a paz requer que "o lado russo esteja pronto para a verdadeira diplomacia", algo que, na sua opinião, só pode ser "alcançado pela força".