O impasse orçamental no Senado, motivado por desentendimentos entre Republicanos e Democratas sobre os subsídios do programa de saúde "Obamacare", tem agora consequências diretas sobre as Forças Armadas.
Se não for alcançado um acordo até à próxima quarta-feira, os militares não receberão os seus vencimentos.
A administração de Donald Trump já iniciou as primeiras demissões forçadas de funcionários federais, que o presidente afirmou serem "direcionadas aos democratas". Russell Vought, diretor do Gabinete de Administração e Orçamento, confirmou o início das "reduções forçadas de pessoal (RIFs)", que, ao contrário de paralisações anteriores, implicam despedimentos definitivos.
A situação está a causar perturbações em vários setores, com particular impacto no tráfego aéreo, onde a falta de controladores está a provocar atrasos nos principais aeroportos.
As passagens fronteiriças com o México também estão a ser afetadas pela redução de agentes. A paralisação do governo serve de pretexto para a administração Trump avançar com o seu objetivo de reduzir o número de funcionários públicos, eliminando postos que "não se enquadram nas prioridades" e cortando despesas públicas. O Senado só voltará a reunir-se na terça-feira, dia 14, para uma nova votação da proposta republicana, prolongando a incerteza para milhares de trabalhadores e para as forças armadas.













