Durante um encontro com o seu homólogo finlandês, Alexander Stubb, Trump afirmou que talvez devessem "expulsar" Espanha da NATO por ser um "retardatário" no que toca ao investimento em defesa. A aliança acordou elevar gradualmente o investimento para 5% do PIB até 2035, meta que Espanha considerou "irracional", comprometendo-se apenas com 2,1%.
O Presidente português, Marcelo Rebelo de Sousa, reagiu prontamente, considerando que a sugestão "não faz sentido" e que se trata de "uma força de expressão, uma forma de pressão". Sublinhou que "a expulsão de um país da NATO não é assim uma coisa do pé para a mão". Fontes da aliança, citadas pela imprensa, confirmaram que não existem mecanismos para a expulsão de um membro, sendo a saída apenas voluntária, conforme estipulado no Artigo 13.º do Tratado de Washington.
As declarações de Trump são vistas como uma tática para pressionar os aliados a aumentarem as suas contribuições.
Marcelo Rebelo de Sousa aproveitou para destacar que Portugal, no Orçamento do Estado para 2026, reforça o seu investimento em Defesa, mas insistiu na necessidade de oferecer "melhores condições aos militares" para atrair e reter recursos humanos.













