O incidente aumenta a tensão na fronteira e suscita acusações de violação do direito internacional.
Os ataques aéreos atingiram a aldeia de Msayleh, visando um local que vendia máquinas pesadas. O exército israelita afirmou ter atingido um armazém de maquinaria destinada à reconstrução de infraestruturas do Hezbollah. No entanto, um veículo que transportava vegetais foi atingido, resultando na morte de um cidadão sírio e ferindo outros sete civis, incluindo seis libaneses e um sírio.
O presidente libanês, Joseph Aoun, condenou a "odiosa agressão israelita contra instalações civis", sublinhando que o ataque é mais grave por ocorrer "após o acordo de cessar-fogo em Gaza".
Um relator especial da ONU, Morris Tidball-Binz, acusou Israel de cometer um "crime de guerra" pela morte do jornalista da Reuters, Issam Abdallah, em outubro de 2024, descrevendo o ato como "um ataque premeditado, dirigido a dois tempos". As hostilidades na fronteira israelo-libanesa, que se intensificaram após o início da guerra em Gaza, resultaram na morte de 103 civis no Líbano desde a trégua de novembro do ano passado, segundo a ONU.













